Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007
Sempre que estou a trabalhar, olho pela janela, vejo esta paisagem.
A calma impera por estes lados.
O tempo corre a outra velocidade.
O hospital mais próximo fica a 100km.
Mas continua a ser Portugal.
Edu
Sábado, 27 de Janeiro de 2007
Pois é amigos! Tenho uma novidade para vos dar. Neste momento já me podem chamar caixa de óculos.
Após algum cepticismo e receio à mistura, e ainda obrigado por umas quantas dores de cabeça, lá fui eu ao oftalmologista constatar que necessitava de usar os óculos. Sofro de Astigmatismo Miopico acentuado no olho direito, ou seja, tenho uma anomalia da refracção do olho direito em que a potência em dioptrias não é a mesma nos diferentes meridianos do nesse mesmo olho. Resumindo, não foco bem os detalhes. Por exemplo, coloquem uma qualquer carta a um 1,5 mts de distância de vós e tentem lê-la. Se não conseguirem focar bem as letras então têm o mesmo problema que eu.
Prontos! Lá fui eu obrigado a comprar uns óculos.
Como em tudo na vida, temos que olhar ao dinheiro que vamos gastar e, se possível, se conseguimos reembolsar algum. Como tenho um seguro que me permite reaver uma percentagem do dinheiro gasto em despesas de saúde, e, neste caso, de oftalmologia, fui verificar quanto iria receber e em que condições. Constatei que só posso reaver uma percentagem das lentes e nada da armação. Fiquei algo indignado com isto. Então, se eu for comprar um carro não o compro sem rodas pois estas são estritamente necessárias. O mesmo se aplica aos óculos. As lentes necessitam de algo que as sustenha na cara. Como é que eu consigo andar com as lentes junto aos olhos? E vocês respondem-me: “usa lentes de contacto”. Têm razão mas não me apetece usar as lentes de contacto. Voltando, a armação deveria ter uma percentagem até um certo limite que fosse reembolsável. Estes seguros pá…
Mas o mais giro bem a seguir, a utilização dos óculos no dia a dia. Será que nunca ninguém se lembrou de fazer um manual de instruções para utilizar os óculos, onde as pessoas fossem alertadas para uma série de situações que dai advêm. Vejamos as seguintes situações que acho que viriam descritas nesse manual, caso ele existisse:
- Quando vestires ou retirares uma peça de roupa do tronco que tenha obrigatoriamente que fazer passar a gola na tua cabeça, não te esqueças de tirar os óculos sob pena de estes ficarem dentro da peça de roupa ou caírem ao chão, o que seria uma grande chatice.
- Quando cumprimentares alguém na cara com dois beijos, tem o cuidado de inclinar a cara o suficiente para que os óculos não te incomodem a ti e muito menos a outra pessoa. No caso da outra pessoa também usar óculos, inclina ainda mais a cabeça para não haver um encontro de 1º grau entre óculos. Podes também optar por retirar os óculos para cumprimentar a pessoa (esta é a minha preferida).
- Quando tens comichão na zona à volta dos olhos, tem especial cuidado e lembra-te que tens colocado os óculos, sob pena de não ires com o dedo de encontro à lente e lá ficar marcada a tua impressão digital.
- Quando comeres uma sopa muito quente, beberes uma bebida muito quente, fazeres algo muito quente, lembra-te que as lentes irão ficar com o vapor desse mesmo calor.
- Quando fores na rua logo pela manhãzinha e estiver muito frio, este irá ser canalizado pelos óculos à volta dos olhos o que te provocará um ligeiro choro.
Bem, para já foram estas pequenas coisas que já me aconteceram e que ninguém se lembrou de me alertar, principalmente o oftalmologista ou mesmo na loja onde comprei os óculos.
Espero que vocês, os que usam óculos e, já agora, os que não usam, me alertem para mais coisas que me possam acontecer.
Fil
sinto-me: bem
Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2007
Em breve os Portugueses irão ser chamados, novamente, para dar a sua opinião sobre o assunto, não se concordam ou não com o aborto, mas se "Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?"
Segundo as sondagens o Sim irá vencer, mas as opiniões continuam-se a dividir pelo sim e não, estando grande parte deste debate a ser feito neste mundo da Internet, em blogs criados propositadamente para o efeito (Não/Sim).
Para quem ainda não reflectiu o suficiente sobre esta questão, ou quer esclarecer alguma das suas dúvidas, no próximo domingo, dia 28 de Janeiro na Junta de Freguesia de Moinhos da Gândara pelas 15h30m , haverá uma sessão de esclarecimento (não uma sessão pelo sim ou pelo não) com oradores de diferentes áreas (Medicina, Psicologia e Direito). Podem obter mais informação em www.jf-moinhosdagandara.pt .
Edu
Terça-feira, 23 de Janeiro de 2007
Segundo os resultados de um estudo, que ouvi no passado domingo na Rádio Comercial, o dia da semana em que o homem passa mais tempo na casa de banho é o domingo. Isto acontece, não porque o homem ao domingo demore mais tempo a cuidarem da sua higiene, ou do seu aspecto, mas devido ao facto de ser neste dia que pode fazer algo que gosta, mas com mais calma: ler uma revista, jornal ou livro (com calma) enquanto utilizam a casa de banho.
Grande parte dos homens gostam de ler na casa de banho, isto porque é um momento em estão concentrados (quase de certeza que ninguém os incomodam nessa altura).
E ainda dizem que os homens não conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo...
Edu
Domingo, 21 de Janeiro de 2007
Artigo 13º
(Princípio da igualdade)
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica ou condição social.
O artigo da Constituição da República acima exposto é bem claro na 1ª alínea ao dizer que todos somos “iguais perante a lei”. E de seguida, a 2ª alínea refere que “ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou”, leia-se, “isento de qualquer dever em razão de (…) situação económica ou condição social”.
Posto isto, o que me dizem ao facto de a função pública ser beneficiada com as pontes e tolerâncias de pontos como um dia de generosidade que o Estado concede em troca de nada, enquanto que no privado, se se quiser gozar essas pontes e tolerâncias de pontos, tem que esperar pela generosidade dos “patrões” e ainda marcar esses dias como férias para então os poder gozar!?
Neste caso, a função pública, usufruindo da boa vontade do Estado, fica isenta de trabalhar, ganhando mais uns dias de pausa, enquanto que o sector privado não beneficia deste “privilegio”. Estamos perante uma desigualdade social que deveria ser alterada o quanto antes. A nível europeu, nos tempos que correrem, este cenário não se vê em lado nenhum.
4 à 7 dias num ano são destinados às pontes e tolerância de pontos. Sendo dias de gozo dados pelo Estado ao sector público e tendo o sector privado que marcar dias de férias para os gozar, percebesse aqui quem sai privilegiado. E isto não está correcto do ponto de vista social.
Já que se fala tanto em produtividade, se analisarmos este cenário vemos que nos dias de pontes e tolerância de pontos, os funcionários públicos não trabalham enquanto que a grande generalidade do privado está a trabalhar. Ou seja, se nesses dias o sector privado, no exercício do seu trabalho, necessitar do sector público, verificará que não poderá contar com ele e que não produzirá como se fosse um dia normal. Logo, a sua produtividade será menor.
Então qual a solução a tomar?
Quem sabe, acabarmos com esses dias de pontes e tolerância de pontos e passarmos a gozar às 2ªs ou 6ªs feiras os feriados que acontecem ao fim de semana.
Falando nisto, lembrei-me de outra questão. Por exemplo, numa semana que exista um feriado à 3ª ou à 5ª feira, o que irá acontecer é que haverá uma ponte na 2ª ou na 6ª feira. Logo, essa semana só terá uma produtividade de trabalho de 3 dias.
De acordo com o tão falado novo Código do Trabalho, já existe alguma matéria legislada no que toca aos feriados que aconteçam às 3ªs, 4ªs, e 5ªs e ao fim de semana passarem a ser gozados na 2ª feira mais próxima. Contudo, parece que está apenas “falado”.
Se esta lei entrasse em vigor, aconteceria que as semanas de trabalho não teriam interrupções de dois dias mas apenas de um (o que seria bom em termos produtividade e também para as pessoas pois teriam um maior número de fins de semana com 3 dias).
É obvio que alguns feriados de carácter religioso e político se manteriam.
No caso do sector privado, uma pessoa que trabalhe à 2ª, goze o feriado de 3ª, trabalhe na 4ª, 5ª e 6ª será menos produtiva que uma pessoa que goze o feriado na 2ª feira mais próxima e trabalhe 3ª, 4ª, 5ª e 6ª, de acordo com a nova lei.
Por essa Europa fora este cenário é praticado à muito tempo.
Assim sendo, acabando com as pontes e tolerâncias de pontos, passando-se a gozar os feriados nas 2ªs feiras mais próximas, teríamos um equilíbrio económico-social, não haveria desigualdade de tratamento público/privado e seríamos um país mais produtivo onde também as pessoas andariam mais satisfeitas.
Vamos todos remar no mesmo sentido!
Está é a minha opinião. Aguardo pelas vossas.
Fil
sinto-me: desigual
Terça-feira, 16 de Janeiro de 2007
A notícia do dia é a nova proposta do governo para a educação (é sempre a inovar(!!!) para poupar). O Governo pretende que os alunos tenham um professor único até ao sexto ano, capaz de, com a ajuda de outros docentes especializados, leccionar todas as áreas básicas.
Para se adaptarem a este novo regime, os docentes deverão passar por um mestrado de ensino específico. Posteriormente, um único professor poderá leccionar português, matemática, ciências da natureza, história, geografia e expressões.
Segundo o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, uma das principais situações a evitar é a transição brusca de um para dez professores que se verifica do quarto para o quinto ano.
Ou seja, o que se pretende é que os alunos estejam na escola com uma pessoa a tomar conta delas.
Qualidade do ensino?! Pretende-se é a quantidade!!!
Os pais que tenham a preocupação de dar uma qualidade de ensino terão, obviamente, de escolher o ensino privado.
Acho um óptima medida (?!?!?!)! Vamos alargá-la a outras áreas:
Por exemplo:
Um aluno que entre para a Universidade pode ter apenas 1 professor para todas as cadeiras ao longo do curso. Assim já não sentiam tanto a diferença da transição brusca (que o nosso secretário de estado descreve) entre o secundário e o ensino superior.
Os nossos hospitais poderiam ter apenas médicos de medicina geral (eles também têm uma noção básica sobre todas as outras especialidades).
O nosso governo poderia ser reduzido apenas a um ministério, o das finanças, já que todas as decisões deste governo têm um único objectivo: poupar a todo o custo.
Edu
sinto-me:
Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2007
O
NetosCity - Netos's Meeting Point é um blog que procura ser um ponto de encontro de amigos com ligação aos
Netos, procurando matar as saudades da nossa bela localidade.
O blog foi criado no dia 3 de Outubro de 2006 com esse mesmo objectivo, ligar amigos através desta enorme rede, que, apesar de estarem distantes fisicamente, colocam as suas ideias, inquietações, piadas, reflexões, sugestões, ..., neste blog e sabem que mais cedo ou mais tarde alguém os vai ler e comentar (nem que seja ao fim-de-semana em frente a uma
meia de leite).
O Blog já consta com participação, mais ou menos assídua, das seguintes pessoas:
- Alex
- Edu
- Fil
- Fmart
- Lili Oliv
- Lili Eulál
- Mana
- Makito
- Shorty
Vamos continuar a nossa longa batalha de encurtar distâncias...
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Um dos locais mais frequentados pelas pessoas é o WC (do inglês water closet, "armário da água"), quer para realizarem algumas das suas necessidades fisiológicas, quer para promoverem a sua higiene pessoal.
Em Portugal, este local, WC, pode designado de muitas formas: Casa de Banho, Quarto de Banho, Lavabos, toilette, ...
Da pesquisa na Net que fiz sobre este assunto, verifiquei que, dada a importância deste local, já existe uma organização mundial que promove o uso do WC, World Toilet Organization, que estipulou o dia do WC – 19 de Novembro. Também, na Wikipédia, podemos ter acesso a uma lista de nome de pessoas famosas que morreram no WC.
Sempre que vamos a um WC público, nós homens, deparamo-nos com um objecto de extrema utilidade, mas também inibidor, o urinol. Numa fracção de segundo temos de fazer uma difícil escolha, o urinol a utilizar. E desta decisão depende realizarmos, ou não, uma necessidade de forma descontraída ou inibida (em casos extremos, nem sequer conseguirmos realizar a necessidade – e isto já aconteceu a qualquer homem).
Se chegamos ao WC e estão todos os urinóis desocupados (a decisão é fácil), aquele que escolhemos, será, em 99,9%, dos casos um das pontas.
Se já houver alguém nos urinóis, escolhemos aquele urinol que tem pelo menos uma das laterais livres.
Os casos mais difíceis são aqueles em que apenas há um urinol livre. Nesta situação normalmente faz-se uma de duas coisas, ou se apanha coragem e escolhemos o urinol livre, ou se decide da forma mais fácil, utiliza-se a sanita mais próxima.
Para quem ainda tem dúvidas do urinol a escolher, clique aqui.
Edu
sinto-me: