Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2008

Mas para que?

Existem coisas que eu acho completamente caricatas.
Ora vejamos.
Não foi no Parlamento que se aprovou a lei da proibição de fumar em espaços públicos?
Deste espaços destacam-se os Centros Comerciais, os Restaurantes e Bares e entre outros, não esquecendo também os locais de trabalho.
O Parlamento não tem 4 paredes e um tecto?
Não é um espaço público?
Não é um local de trabalho?
Não foi ali que se aprovou esta lei?
Será que os deputados se vão esquecer rapidamente daquilo que aprovaram?
Então mas para que raio é que o Parlamento compra 825 placas de aviso «proibido fumar» para colocar nas paredes do seu edifício?
Deixo ao Vosso julgamento!
Fil
sinto-me: ???
Quinta-feira, 8 de Março de 2007

Somos todos uns “Anormais”

 
Então não é que, há uns dias atrás, o presidente demissionário do Governo Regional da Madeira, que chama "tigre de papel" ao nosso Sr. Primeiro-Ministro, disse que "num país normal [José] Sócrates estaria no olho da rua"!
 
Ainda mais, ele dá o exemplo daquilo que se passa na Hungria, dizendo: "em qualquer país normal em que o primeiro-ministro tivesse mentido aos portugueses como mentiu aqui, estava no olho da rua. Veja como em situação semelhante, ocorrida na Hungria, o sarilho que tem sido só pelo primeiro-ministro ter admitido que também mentiu aos húngaros".
 
E agora digo eu que, segundo este Sr., somos então todos uns anormais!
 
Este Sr. é capaz de ter razão uma vez que todos permitimos este estado de coisas!
 
Mas digo-vos mais sobre este Sr. Presidente Demissionário do Governo Regional da Madeira.
 
Este Sr. convocou uma conferência de imprensa para anunciar que se demite por não ter condições para desempenhar o cargo que ocupa e também para se candidatar ao cargo que não tem condições para desempenhar.
 
Mas este Sr. trás consigo vantagens anteriores, de quem há quase 30 anos está no Poder, exercendo-o com meios únicos saídos do Tesouro Público Nacional, situação a que o Governo da República pretende pôr cobro com a nova Leis das Finanças Regionais.
 
Não sei se esta lei das finanças locais é justa ou injusta. Mas, à primeira vista, não me parece que tenha afectado especialmente o orçamento do Governo Regional uma vez que há dinheiro para gastar em eleições desnecessárias.
 
Neste Sr., a legítima democracia para governar não está em causa, o que sempre tem estado em causa é a forma como governa. E esta não irá mudar para melhor com mais uma reeleição. Nem a sua eleição fará mudar a Lei que invocou para se demitir. Ou seja, tudo ficará na mesma, só que Jardim terá garantido mais quatro anos no Poder, enquanto se não provocasse eleições antecipadas só teria garantido menos de dois, finalizados os quais o eleitorado se pronunciaria sobre a sua governação sem as condições excepcionais de que sempre gozou.
 
E isto tudo porque!?
 
Porque este Sr. diz que estamos num país de “anormais”!
 
Fil
sinto-me: anormal

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