Hoje amigos, resolvi escrever sobre um animal que eu tanto adoro que é o canário.
E porque? Perguntam Vossas Ex.ªs.
Porque fico indignado sempre que alguém fala do canário como sendo uma ave que só tem uma cor, o amarelo.
Porque será que as pessoas têm essa ideia? Será por causa do Tweety
Quem sabe!
Pois meus amigos, vou-vos desmistificar de uma vez por todas essas teimosias que existem nas vossas cabeças com a descrição da história destas aves.
Apesar de certas correntes filosóficas ou morais considerarem uma indignidade a privação da liberdade a qualquer ser vivo, a humanidade, egoísta como todos sabemos, rejeita essas teorias e procura bem dispor-se criando em cativeiro as aves que, quer pela beleza da sua plumagem quer pela suavidade do seu canto, lhe deliciam a vista e os ouvidos.
E são precisamente nos países mais cultos e de mais requintada educação cívica aqueles onde maior desenvolvimento tem a criação do canário que, por sinal, é o favorito entre as aves canoras.
Veja-se a seguir a paixão por estas aves.
Na Alemanha, o amor pelo canário, na cidade de Brandeburgo existe unicamente para aves, um soberbo sanatório (hospital apropriado para doentes, neste caso, canários) e afamado cemitério, no qual há caprichosas sepulturas com sentidas inscrições tumulares. Nas Montanhas do Harz, os camponeses fazem da canaricultura uma indústria caseira, como nós da exploração das galinhas. Na Bélgica, Escócia, Catalunha, França e em vários países da América, existem inúmeras associações de canaricultores e concursos de canários.
Mas vamos lá ver. O canário não é só uma ave canora. Quem nunca ouviu falar da utilização do canário nas minas? Pela sua extrema sensibilidade às atmosferas viciadas por gases tóxicos, que revela abrindo o bico aflitivamente, perdendo a voz e asfixiando, o canário é utilizado para denunciar o perigo.
E a origem do canário?
Não se sabe lá muito bem qual é. Diz-se que talvez provenha duma espécie silvestre encontrada pelos Espanhóis nas ilhas Canárias (dai o seu nome) e também pelos Portugueses na Madeira, Açores e Cabo Verde.
Os primeiros canários que chegaram à Europa, por volta de 1417, foram pagos a preços fabulosos e a partir do séc. XVIII começou-se a criar estas aves em cativeiro.
Apesar da perseguição dos passarinhos, ainda hoje se encontram muitos canários selvagens nos Açores e na Madeira. Contudo, raro é o barco que não traz para a Metrolope algumas aves. Em 1909, no Haway, onde não existia canários, foi colocado à solta um casal. Passados 5 anos já existiam 1000 descendestes acabando depois por se tornarem uma praga para a agricultura. A mão do homem tem destas coisas!
Pensemos um bocadinho agora na morfologia desta ave. Na cores por exemplo. Existem amarelo-doirado, amarelo-palido, amarelo-vivo, avermelhado, laranja, cinzento, baio ou isabel, verde (o meu preferido) e branco. As aves de uma única cor apresentam no peito um tom pouco mais claro. Como vêem, existem muitas cores deste espécime.
E raças então não se fala. Desde o silvestre que ainda habita nas ilhas Canárias, Açores e Madeira. O comum amarelo, o comum branco, o Isabel, o comum de poupa, o canário do Harz ou canário flauta alemão, canário holandês (um canário elegante que proveio das fortes exportações da França para a Holanda, ficando com este nome), o canário belga, o canário frisado de Roubaix (francês), os ingleses Scots-Fancy, Yorkshire, Border-Fancy, Norwich, lagarto ou lizard (meu preferido e é a mais antiga raça de fantasia). Não vos vou falar das características destes mas como podem ver existe uma grande variedade de raças deste espécime.
O canário do Moçambique, abaixo na foto, com uma morfologia diferente dos de cima.
Ah!
Já me esquecia do Arlequim, o canário português.
Sim, é verdade, temos uma raça que de esta a desenvolver no nosso país cujas características são: o castanho do dorso, que não toma a cor de fundo laranja, e os bastonetes negros, o branco, cinzento e bronze, estes animais possuem um total de 6 cores. Vejam a foto.
Por isso meus amigos, espero que tenham ficado esclarecidos e desmistificados em relação à cor destes bichinhos.
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